let your spirit fly II

Impressionante como todo mundo fala da morte banalizando-a.

A morte não é tão simples assim. É muito estranho presenciar a morte ou ver a morte.
A gente vê novela, a gente escuta casos longínquos e a gente fala da dita cuja como se fosse uma coisa tão fácil de se encarar. Realmente, é a lei natural da vida, é uma coisa que vai acontecer com todo mundo, mas isso não quer dizer que as pessoas lidam com isso simplesmente. Porque na verdade não há simplicidade na morte. É pesado, é estranho, é frio. Não para quem se vai, mas quem fica.
Acredito que para quem se vai é um grande alívio...ainda mais por motivo de doença.
Mas para quem fica...para quem fica é um recomeço. Recomeço é estranho, é pesado. É surreal ver a morte de perto. Agradeço a minha mãe por nunca ter-me permitido entrar em um cemitério, em ter evitado de eu ver cadáveres. Afinal, crianças são leves. E a morte é pesada.
É surreal e não tem outra palavra. Por mais que você espere, por mais que você ache que se sente preparado...a morte pesa na gente. Pesa.
E depois de algum tempo fica em nós o sentimento de alívio, como se a leveza de quem se vai invadisse a gente e nós pudéssemos finalmente, no nosso íntimo, compreender a morte.
E é um ciclo. E é assim que vai.



Mudando o rumo da prosa...



Dei tantas graças hoje por ter mais uma semana de descanso da escola e da faculdade! Eu gosto muito de passar as tardes na minha casa, no meu computador, no meu quarto, com meus livros, com minha tendinite, com minhas coisas, comigo mesma! Como é bom ficar sozinha!


Graças a gripe suína. Putz, que gripe! Será que realmente é o fim do mundo??


Indo para outra vertente...


É interessante a capacidade que o ser humano tem de inventar desculpas. Eu, automaticamente, em qualquer situação, posso inventar qualquer desculpa! O ser humano é algo realmente peculiar. Pode fazer coisas e depois criticar os outros por fazer as mesmas coisas. Pode até fazer pior e criticar os outros por coisas mínimas. O ser humano não é só curioso, mas é bastante cego em frente ao espelho mesmo.



Putz, eu estava lembrando de uma música...uma música que eu AMO! De uma banda que eu AMO. Preciso dividir com todos...me dá sensações muito boas escutar essa música...segue abaixo então, NIRVANA! Pra você ir ao NIRVANA!




O homem que vendeu o mundo (The Man Who Sold the World)
Nós passamos pela escada
Falamos do que foi e quando
Embora eu não estivesse lá
Ele disse que eu era seu amigo
Qual veio como uma surpresa
Eu falei dentro dos olhos dele
Achei que você tinha morrido sozinho
Há muito, muito tempo atrás
Oh no, not me
Oh não, eu não
Nós nunca perdemos o controle
Você está cara a cara
Com o homem que vendeu o mundo
Eu ri e apertei sua mão
E fiz meu caminho de volta pra casa
Eu procurei um jeito e lugar
Por anos e anos vaguei
Eu encarei com um olhar vazio
Andamos milhões de montanhas
Eu devia ter morrido sozinho
Há muito, muito tempo atrás
Quem sabe?
Eu nãoEu nunca perdi o controle
Você está cara a cara
Com o homem que vendeu o mundo
Quem sabe?
Eu não
Nós nunca perdemos o controle
Você está cara a cara
Com o homem que vendeu o mundo

Gente...o cara vendeu o mundo! Têm noção?? Rsrsrs

http://www.jango.com/music/Nirvana?l=0 , para escutar mais...faz bem apesar de meio depressivas.


Beijos, muitos beijinhos.
Tati